Desde há 25 anos que sou adepta
fervorosa das aulas de Step e Aerodance num tempo em que estas modalidades
proliferavam em tudo o que era ginásio aqui no Norte e por todo o país. Dias
felizes estes em que olhávamos para o plano de aulas de qualquer ginásio e era
um regalo para a vistinha: aerodance / step; aerodance / step; aerodance / step!!
Que maravilhoso pas de deux! E isto sucedia em qualquer ginásio, do mais mixuruca,
ao mais caro. E eu era feliz! Depois, não me perguntem quando,
nem porquê – dizem as más línguas que foi devido ao aparecimento das aulas Les
Mills e também por causa de uma tal de Zumba… - estas modalidades foram caindo
no esquecimento, foram rareando, diminuindo e às duas por três desapareceram
mesmo. Puf!! Foram-se!
Claro que nestes moldes esta
menina esteve uma eternidade até voltar a entrar num ginásio como aluna, mas
esse dia aconteceu e foi aí que, não havendo no plano nenhuma das aulas que eu
tanto gostava, entrei pela primeira vez numa aula de zumba e senti-me um peixe
fora de água… Então esta gente toooda já sabe as coreografias – tantas numa só
aula!! – e eu não?? E fazem uns movimentos estranhos, alguns deles presentes em
todas as coreografias. E gritam! Ai... Eles gritam muito!! Andei ali completamente às aranhas e a
sensação perdurou durante umas duas semanas. Mas eu sou mais teimosa que uma mula e percebi que ali poderia fazer uma coisa que eu tanto gostava que era dançar! Músicas que toda a gente conhece, mais comerciais, coreografias fáceis de se memorizar, um instrutor impecável, deixei-me ir e foi como a Coca-cola: primeiro estranha-se, depois entranha-se! E entranhou. Entranhou e de que maneira! Naquela altura o Zumba Fitness surgiu para que
Em 2012, levada por aquele que na
altura ocupava o meu coração, fui fazer umas aulas com um tal de RR, como ele
lhe chamava. “Ele é demais!”, “Tu vais adorar!”, “Ele é o melhor do Zumba!” e
outras frases que tais e lá fui eu! Minha nossa Senhora, onde é que eu fui
parar?? Este senhor mexe-se à velocidade da luz, põe músicas que mais ninguém põe,
tem coreografias completamente diferentes e desafiantes, assobia a toda a hora
e, sim sorri muito, mas tem um ar alucinado! Para onde foi que tu me
trouxeste?? Isto, no início da aula, porque, no final da mesma, eu sabia que já
não queria outra coisa! Saí de lá consolada! Abananada, mas consolada!
As aulas seguintes foram passadas comigo com os olhos pregados nos pés do instrutor, tentando afincadamente que os meus obedecessem e fizessem algo minimamente parecido, o que acabou por acontecer. A partir daí se já estava completamente imbuída do mundo do Zumba, mais fiquei, e a ida ao Viso – catedral do Zumba! – virou rotina. Quatro vezes por semana lá ia eu fazer o que mais gostava: dançar! E dançar com aquele que eu, hoje em dia, e desde há muito, considero também ser o melhor do Zumba Fitness a nível nacional! O facto de ser tão bom, levou-o para outros voos, totalmente merecidos. O número de aulas diminuiu, mas a qualidade, diversidade e criatividade, essas, mantêm-se inalteradas e cada vez que regressa de uma viagem, de um evento internacional, vem ainda com mais garra e mais energia, mostrando a tudo e todos a razão de ir lá fora, ou seja, por aquilo que já leva com ele e por aquilo que traz na bagagem e que, de modo tão generoso, partilha connosco, seus alunos. Recentemente, consideraram os que mandam no mundo do Zumba que ele devia ser o ZES (Zumba Education Specialist) de Portugal e eu, por acaso, até concordo! Nada acontece por acaso.
Passados que são uns dez anos sobre o seu aparecimento, o Zumba é olhado de soslaio por muitos, principalmente por aqueles que consideram
que é o principal causador do desaparecimento das modalidades referidas acima,
mas é assim... se não os podes vencer – e está mais que visto que não! – junta-te
a eles! E no entretanto, sem pensares muito, sem queimares muitos neurónios, mas queimando calorias, faz aquilo que mais gostas e dança! Dança e sê feliz!As aulas seguintes foram passadas comigo com os olhos pregados nos pés do instrutor, tentando afincadamente que os meus obedecessem e fizessem algo minimamente parecido, o que acabou por acontecer. A partir daí se já estava completamente imbuída do mundo do Zumba, mais fiquei, e a ida ao Viso – catedral do Zumba! – virou rotina. Quatro vezes por semana lá ia eu fazer o que mais gostava: dançar! E dançar com aquele que eu, hoje em dia, e desde há muito, considero também ser o melhor do Zumba Fitness a nível nacional! O facto de ser tão bom, levou-o para outros voos, totalmente merecidos. O número de aulas diminuiu, mas a qualidade, diversidade e criatividade, essas, mantêm-se inalteradas e cada vez que regressa de uma viagem, de um evento internacional, vem ainda com mais garra e mais energia, mostrando a tudo e todos a razão de ir lá fora, ou seja, por aquilo que já leva com ele e por aquilo que traz na bagagem e que, de modo tão generoso, partilha connosco, seus alunos. Recentemente, consideraram os que mandam no mundo do Zumba que ele devia ser o ZES (Zumba Education Specialist) de Portugal e eu, por acaso, até concordo! Nada acontece por acaso.
Era só isto. Obrigada e bom dia!

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